A residir no Canada, Emma Donoghue é uma jovem escritora
irlandesa de quarenta e quatro anos. O Quarto de
Jack foi finalista do Man Booker Prize e do Orange Prize, dois dos mais
prestigiantes prémios para escritores de língua inglesa.
Aquela que
viria a ser a mãe de Jack é raptada por “Nick Mafarrico”.
A partir
desse dia passa a viver num quarto com apenas onze metros quadrados, a sua
única ligação ao exterior é uma televisão e a claraboia instalada no teto do
quarto. Quase todos as noites o homem vai ao quarto e viola a jovem.
“Julga que
somos objetos que lhe pertencemos, já que o Quarto é dele.”
O livro começa quando Jack faz cinco
anos, ele é o narrador da história, esse facto leva a que o livro tenha uma
linguagem muito acessível. Para ele a realidade do mundo é apenas aquele
quarto.
“Ensinei
ao Jack que o mundo media 7 metros quadrados e que tudo o resto, tudo o que via
na televisão ou ouvia ler do punhado de livros, não passava de fantasia.”
Após ter
levado a cabo um plano imaginado pela mãe, Jack consegue sair do Quarto e
alertar as autoridades. A partir desse dia Jack vai conviver com o mundo
exterior. Como é que se vai adaptar há nova realidade? Será que via querer
regressar para o Quarto? Como é que a justiça vai lidar com a situação? E a
comunicação social, terá ética ao lidar com um caso tão complexo, mas que ao
mesmo tempo faz vender tantos jornais? Como reagirá a família da mãe à notícia
do seu aparecimento quando pensava que estava morta?
Boa
leitura…
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